Uma mulher portuguesa de 25 anos que estava a tirar uma selfie numa varanda de um prédio no Panamá caiu acabando por falecer.
Segundo a agência EFE, alguns operários da construção civil que estavam perto do local ainda avisaram a mulher para sair do local, mas esta não respondeu aos avisos.
A mesma agência avança que fonte da polícia disse que a jovem portuguesa tinha chegado ao Panamá há poucos dias.
Selfies causam mais de 250 mortes no mundo
Entre outubro de 2011 e novembro de 2017 morreram 259 pessoas em todo o mundo enquanto estavam a tirar selfies. A conclusão foi do All India Institute of Medical Sciences, num artigo publicado pelo Journal of Family.
A Índia é o país que lidera a tabela com mais vítimas mortais, totalizando 159 pessoas. A Rússia, os Estados Unidos e o Paquistão seguem-se na lista.
A maior parte das vítimas eram homens (perto dos 72%), com idades superiores aos 30 anos. Os elementos do sexo masculino são os que mais riscos correm para captar a selfie perfeita, apesar de serem as mulheres quem tire mais fotografias deste género.
A principal causa de mortes é o afogamento, sendo que muitas das vítimas são arrastadas pias pessoas nas praias ou caiem de barcos. Fotografias em frente a comboios em movimento, por exemplo, estão incluídas na causa descrita como “transporte” que é a segunda causa de morte mais recorrente identificada pelo estudo. Já as quedas de sítios altos e os incêndios são a terceira causa de morte mais comum.
As mortes em selfies com armas de fogo, que incluem disparos acidentais contra si próprios, são a razão que lidera o número de mortes nos Estados Unidos, ao contrário do que se vê noutros países.
No entanto estes números correspondem a valor mais baixos do que o real uma vez que as selfies não são referidas em várias certidões de óbito. Um exemplo é quando uma pessoa morre na sequência de um acidente de carro por estar a tirar uma selfie. Este facto faz com que o número real de vítimas mortais de selfies seja ainda maior.