O total de área ardida em 2018 – até dia 9 de outubro – é sete vezes menor do que a de 2017. No entanto, Portugal continua a ser o segundo país europeu com mais área ardida, apenas ultrapassado pela Turquia, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla em inglês), citado pelo Público.
Ao todo, no ano passado arderam 262.007 hectares enquanto este ano os incêndios consumiram 36.897 hectares, menos 225.110.
A grande maioria da área ardida este ano (75% que corresponde a 27.635 hectares) fica na região do Algarve, depois do incêndio de Monchique que durou uma semana a combater. A região de Alto Trás-os-Montes surge em segundo lugar com 1.376 hectares consumidos, seguido do Minho-Lima (1.139) e Baixo Alentejo (1.068).
Em 2017 as zonas mais afetadas era o Pinhal Interior norte e o Pinhal Interior Sul que juntavam uma área ardida maior que o dobro da registada este ano no Algarve.
Segundo o relatório provisório publicado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que apenas abrange o ano de 2018 até dia 15 de setembro, a maior parte dos incêndios resultam de queimadas (57%, o mais elevado registado nos últimos dez anos) e de incendiarismo (18%).