O ex-chefe de gabinete do Ministério da Defesa, o tenente-general Martins Pereira, foi constituído arguido no processo que está a investigar a simulação da recuperação de armas roubadas em Tancos, avança o Diário de Notícias.
Depois do major Vasco Brazão ter afirmado em tribunal que o ministro Azeredo Lopes tinha conhecimento da operação de recuperação das armas através de um memorando, Martins Pereira confirmou, num primeiro momento, ter recebido o principal investigador da operação, Vasco Brazão, e o diretor da Polícia Judiciária Militar, coronel Luís Vieira, tendo sido omisso no que toca ao memorando e ao alegado telefonema para Azeredo Lopes.
Dias depois, Martins Pereira entregou ao Ministério Público o documento que tinha em sua posse.
Apesar de continuar a afirmar que não teve qualquer conhecimento da operação montada pela Polícia Judiciária Militar, Azeredo Lopes decidiu demitir-se na passada sexta-feira.