Ou seja, o governo vai voltar a agravar a tributação sobre o crédito ao consumo e, por isso, pedir crédito vai voltar a ficar mais caro.
"Estima-se um aumento da receita em 107 milhões de euros (+6,8%) no imposto do selo, assente na trajetória verificada em 2018 e nas políticas de desincentivo ao crédito ao consumo", refere o documento.
Recorde-se que, de acordo com os dados do Banco de Portugal, as novas operações de crédito ao consumo, nos primeiros oito meses deste ano, atingiram os 3.132 milhões de euros, o que representa o valor mais elevado desde 2004. Já no que diz respeito ao saldo do crédito ao consumo, este está nos valores mais elevados desde 2011. Falamos de números que mereceram, desde cedo, vários alertas e que levam agora a um aumento do imposto sobre as novas operações por estas duas vias.