O SOL já tinha avançado em maio que no dia 6 de abril o então presidente do Sporting Clube de Portugal deslocou-se à sede da Juve Leo para falar com os elementos da claque e explicar os mais resultados da equipa, que tinha acabado de perder com o Atlético de Madrid por 2-0.
Pressionado pelos elementos da claque Bruno justificou-se dizendo que dava todas as condições aos jogadores e ao treinador – «eu faço tudo, dou tudo» -, mas a equipa não correspondia.
Foi então que Mustafá e Fernando Mendes perguntaram diretamente a Bruno de Carvalho: “Queres que a gente dê um ‘aperto’ aos jogadores?” De acordo com testemunhas presentes no local a resposta foi perentória: «Dou-lhes carta branca para fazerem o que entenderem».
Este relato foi feito a familiares por um dos jovens presentes no encontro. E o aviso chegou na altura à PSP, que investigou a hipótese de poder vir a haver agressões.
Após o Sporting ter perdido na Madeira e falhado a hipótese de acesso à Liga dos Campeões, Bruno de Carvalho reuniu com Jorge Jesus e toda a equipa técnica em Alvalade (exceção feita a Nelson, que é funcionário do clube) e disse o seguinte: 1 – Não queria que continuassem no clube na próxima época; 2 – Não tencionava pagar-lhes qualquer indemnização; 3 – Impediria que fossem para o Porto ou Benfica.