A amizade entre Rosa Grilo e Diana Fialho, ambas suspeitas homicídio, a primeira do marido e a segunda da mãe adotiva, na Cadeia de Tires já tinha sido dada a conhecer. Agora, numa carta que Rosa Grilo escreveu ao Correio da Manhã, a viúva do triatleta confirma a aproximação entre as duas e garante que Diana Fialho foi a primeira pessoa a oferecer-lhe ajuda.
“A Diana Fialho está aqui como todas as outras pessoas quem pagam pelo que fez. Mesmo com tudo o que se diz dela, foi a primeira pessoa a ajudar-me aqui, deu-me papel e caneta para escrever para o meu filho”, começou por dizer, na carta, tornada pública pelo CM, acrescentando depois que na prisão “há coisas que não se esquecem”, uma vez que parece que estão “num pesadelo”.
“Ficarei para sempre grata à Diana”, afirma Rosa Grilo.
Recorde-se que, Rosa Grilo foi detida por ser suspeita de, em coautoria com o alegado amante, ter matado o marido – o triatleta Luís Miguel Grilo – e de ter abandonado o corpo na região de Avis, apesar de esta negar a autoria do crime.
Já Diana Fialho, de 23 anos, filha adotiva da professora do Montijo Amélia Fialho, confessou ter matado a mãe conjuntamente com o marido. A professora foi morta à martelada, após ser drogada em sua casa, no Montijo e, posteriormente, levada para um descampado na zona de Pegões, onde o corpo foi depois incendiado.