Nas últimas semanas, o tema sobre os direitos e os deveres dos cidadãos e dos agentes de autoridade tem vindo a ser muito falado, depois de terem sido divulgadas imagens dos três homens que fugiram do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, situação que foi condenada pelo ministro da Administração Interna. Agora, uma associação sindical mostrou a imagem de um dos seus agentes deitado numa cama de hospital, depois de ter sido agredido por um homem que se encontrava detido.
As declarações feitas tanto por Eduardo Cabrita como pela coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins – que apelou que os homens detidos depois de fugirem do tribunal do Porto fossem tratados com “dignidade” -, têm sido bastante criticadas, mas agora quem mostra indignação é o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública.
“Para os defensores dos direitos, liberdades e garantias, isto é apenas o risco da profissão”, começa por referir o sindicato, que aproveita para ir mais longe. “Sabem qual o único dado inalienável da constituição? Espera-se uma reação do senhor Ministro, já sabemos que ser polícia é ser cidadão de terceira.”
O agente desta força de autoridade foi agredido por um homem que se encontra detido por ser suspeito de roubo de bicicletas em Lisboa.
O homem – um imigrante ilegal – já tinha tido ordens para abandonar o país, quando foi apanhado pela PSP na rua das Olarias, em Lisboa, onde tinha várias bicicletas roubadas escondidas.
Quando já se encontrava detido, agrediu, alegadamente, o agente com um murro no nariz.