Não existe “qualquer picardia entre PJ e PJM”, disse esta sexta-feira Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), referindo-se ao caso de Tancos.
O responsável, que falou aos jornalistas durante as cerimónias do 73.º aniversário da PJ, revelou que “não é um único facto que pode beliscar as relações institucionais e leais”.
Paulo Isabel, diretor-geral da PJ-Militar (PJM), também negou a existência de conflitos entre as duas autoridades, realçando que o trabalho que a PJM tem desenvolvido “vai provar a sua linha de profissionalismo e mostrar o seu valor”.
“Aquilo que senti quando cheguei, e nos contactos com a PJ é que não existe um sentimento de guerra. O que se passou não sei, mas serão situações com certeza conjunturais que nada tem a ver com o bom relacionamento que as duas instituições têm tido e irão manter durante os próximos tempos”, referiu o diretor-geral da PJM, acrescentando que “tudo fará para que os relacionamentos institucionais com todos os órgãos da polícia criminal se mantenham e melhorem onde tiverem que melhorar”.