O cancro da mama é o segundo tipo de cancro mais comum nas mulheres. De acordo com investigadores brasileiros do Instituto Nacional de Cancro, prevê-se que em 2018 seja diagnosticado em 59.700 pessoas um tumor maligno da mama no país. No entanto, os investigadores apontam o diagnóstico precoce como sendo a chave para a diminuição de casos de cancro da mama.
Numa reportagem d’O Globo, vários especialistas destacam a importância de um diagnóstico precoce, uma vez que acreditam que leva à cura de cerca de 95% dos casos de cancro da mama.
“Se o tumor tiver até 1mm, não conseguimos detetar por mamografia. De 1mm a 1cm, dá para detetar. A partir de 1cm, o paciente já consegue sentir o tumor ao tocar na mama. Isso significa que, se é possível apalpá-lo, ele já está grande”, explicou um dos especialistas à Globo, que é também diretor do Cepem – Centro de Estudos e Pesquisa da Mulher.
Numa fase inicial – em que não é possível sentir o tumor – significa que este ainda não foi espalhado pelo sistema sanguíneo e pelo sistema linfático, o que pode traduzir-se, mais provavelmente, numa cura total.
Para além do diagnóstico precoce, é reforçada a necessidade de seguir uma alimentação saudável, a prática de exercício físico e um meio ambiente menos poluído, uma vez que está comprovado científicamenteque pessoas que sigam este tipo de vida e vivam nestes meios têm menos probabilidade de desenvolver um tumor.