Bruno de Carvalho relembrou, esta sexta-feira, em entrevista no programa ‘Júlia’ da SIC, um dos momentos mais conturbados no Sporting: as agressões em Alcochete, o centro de treinos dos ‘leões’.
“Sofri porque atacaram a minha casa. A Academia também era minha casa, como presidente do Sporting. Costumo dizer que os jogadores são meus filhos, e bateram nos meus filhos. Tive que ouvir, desde a identidade máxima do poder político, até secretários de Estado, quase a culpar-me durante a noite toda”, conta o ex-presidente leonino.
Para além deste momento, Bruno de Carvalho recorda outras cenas vividas no Sporting. O ex-presidente do clube de Alvalade acusa os seus antigos “colegas de administração” de falta de cooperação quando a sua filha mais nova nasceu, o que foi “muito difícil”. Para Bruno de Carvalho tratou-se de um “disparate total” e “um crime hediondo”.
“Por algum motivo, quando houve aquela Assembleia Geral, cinco elementos do meu Conselho Diretivo resolveram apresentar-se a eleições. Para mim, isso é de uma deslealdade total. Nem conseguiram falar comigo cara a cara”, referiu o antigo dirigente do Sporting.
“Foram cinco anos e meio de muito orgulho. Gostava muito que os sportinguistas fossem, no mínimo, justos e gratos por um trabalho que fiz”, terminou Bruno de Carvalho.