Tancos. As armas não assinaladas

Esta semana ficou a saber-se qual o material de Tancos que continua por recuperar e o que apareceu a mais. Esta espécie de ‘bónus’ está a gerar várias teses, inclusivamente a de que o roubo poderá ter tido maiores dimensões e que o que se conhece não passará da ponta de um iceberg. 

A investigação a Tancos está longe de chegar ao fim e o desfasamento entre o que desapareceu e o que foi encontrado na Chamusca, numa operação que a PJ acredita ter sido forjada pela PJM, está a gerar cada vez mais dúvidas. É que além de ter sido encontrado menos material do que o que desapareceu em Tancos, recuperou-se algum armamento que não constava da lista do roubo.

Ao fim de muitos meses as teses continuam a ser muitas. Algumas dão conta de que o inventário do material que estava nos paióis estava incorreto e outras referem que o material que apareceu não corresponde totalmente ao que foi roubado – havendo mesmo quem no meio militar acredite que este aparecimento visou apenas encobrir um roubo que terá sido muito maior e que dentro e fora de portas manchou o nome de Portugal, pondo em causa a segurança nacional.

A investigação, agora mais complexa porque investiga tanto o desaparecimento como o achamento, quer perceber tudo o que está em causa num caso que se joga em vários tabuleiros – político, militar e até diplomático – e tem vários interesses cruzados.

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