De acordo com uma investigação levada a cabo pelos jornalistas do programa ‘Sexta às 9’, da RTP, Amália Rodrigues deixou um testamento escrito, mas este acabou por nunca ser cumprido.
Amália Rodrigues morreu há praticamente 20 anos e, de acordo com a RTP, a fadista deixou uma fortuna em vestidos e joias, assim como duas casas em Lisboa e uma outra no Brejão, em Odemira. Além disso, tinha uma conta bancária bastante recheada.
Ao que tudo indica, o desejo da fadista era o de que os rendimentos anuais de todos os seus bens fossem divididos pela Casa do Artista – 15% -, pelo Centro de Saúde e Enfermagem do Brejão – outros 15% – e o restante deveria ser distribuído por associações e instituições de beneficência e solidariedade social.
Recentemente, a RTP descobriu que os desejos da fadista acabaram por nunca ser cumpridos, uma vez que os lucros da Fundação Amália – criada dois meses após a sua morte para gerir os bens da fadista – nunca foram divididos, como era pedido no testamento.
A RTP falou com o advogado da Casa do Artista, Pedro Perdigão, que garantiu que os tais 15% nunca foram entregues à instituição particular de solidariedade social.
Já no que diz respeito ao Centro de Saúde e Enfermagem do Brejão, anos após a morte de Amália, o Centro recebeu “cerca de 30 mil euros para a construção de dois gabinetes”, mas terá sido apenas isso.