Um empresário português de 50 anos foi encontrado morto, perto de Maputo, depois de ter sido raptado e ter pago o resgate exigido.
O secretário de Estados das Comunidades, José Luis Carneiro, afirmou que este se trata de um caso "grave, de morte, nas imediações de Maputo".
"Não vemos ligações com outros casos que têm vindo a ocorrer no norte do país, na jurisdição da Beira. Este caso, vamos aguardar pelas investigações, mas é o resultado de um rapto e da exigência de um pagamento para libertar o cidadão. O pagamento foi realizado, mas ainda assim sucumbiu às mãos dos criminosos", acrescentou.
José Luís Carneiro desabafou ainda que estes acontecimentos "não contribuem para a confiança dos investidores no país, porque os portugueses são essenciais para o desenvolvimento económico do país, criam milhares de postos de trabalho".
O governo português assim como a embaixada de Maputo, manifestaram total disponibilidade para acompanhar a família do empresário nas "diligências judiciárias que estão em curso, depois de apresentadas queixas junto das autoridades moçambicanas" e disponibilizar os documentos necessários para a "trasladação do corpo, porque essa parece ser a vontade da família".