Este ano, até outubro, houve mais 1.320 bebés nascidos em Portugal, segundo os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais conhecido como “teste do pezinho”.
Ao todo, entre janeiro e o final de outubro, houve 72.805 recém-nascidos, um aumento de 1.320 face ao período homólogo de 2017 em que o “teste do pezinho” foi feito a 71.485 bebés.
O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce é coordenado pela Unidade de Rastreio Neonatal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge que cobre quase a totalidade dos nascimentos, mesmo não sendo um teste obrigatório. O “teste do pezinho” tem sido um indicador da natalidade em Portugal.
Lisboa foi o distrito em que mais testes se realizaram (21.595), seguida do Porto (13.084). Bragança aparece no último lugar da lista com apenas 496 testes realizados no período analisado.
2018 volta a demonstrar uma subida no número de nascimentos, depois de em 2017 ter havido menos 1.397 bebés do que em 2016. Desde 2013 que o número de “testes do pezinho” realizados tinha vindo a aumentar.
O “teste do pezinho” tem como objetivo diagnosticar algumas doenças graves que podem provocar atraso mental, alterações neurológicas ou situações de coma e que são difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida.