Esta quarta-feira, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) confirmou a existência de 14 casos de sarampo na Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Dez dos 14 casos foram já confirmados laboratorialmente pelo Instituto Ricardo Jorge.
A DGS explica, em comunicado, que se trata de dois surtos distintos, ambos com origem em casos de doença que foram importados de países europeus".
Até ao momento “todos os casos confirmados são em adultos, um dos quais se encontra internado e clinicamente estável".
O Correio da Manhã escreve que há pelo menos seis casos diagnosticados no Hospital de Cascais, sendo que entre os afetados está um auxiliar e uma enfermeira.
O mesmo jornal adianta ainda que há infetados de quarentena e que estão a ser feitas averiguações para se perceber a dimensão do contágio.
Outros casos terão sido detetados num hospital do grupo Lusíadas, que tem a gestão do Hospital de Cascais em Parceria Publico Privada (PPP).
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa que está infetada tosse ou espirra. De acordo com a DGS "os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal".