“Caros Youtubers, Não, a internet não vai acabar”. Foi desta foma que a Comissão Europeia respondeu ao vídeo publicado por Wuant, e que gerou alguma polémica entre os utilizadores da plataforma de música, depois de este afirmar que poderia ser o fim da internet.
Wuant disse ontem, através de um vídeo publicado no Youtube, que a legislação designada de "Artigo 13", pode vir a ser “o fim da Internet”, depois de ter recebido um email da plataforma de música a alertar que a “atual proposta do artigo 13 do Parlamento Europeu irá criar consequências não intencionais significativas”.
O português acabou por gerar o pânico entre os utilizadores da plataforma, mas a própria Comissão Europeia já reagiu ao vídeo publicado. “Venho dizer-vos que não há razões para se preocuparem. E sabem porquê? Porque… …não, o vosso canal de YouTube não vai desaparecer. …não, a internet (como a conhecemos) não vai desaparecer. …não, os memes não vão desaparecer”, garante Sofia Colares Alves, representante da Comissão Europeia em Portugal.
A instituição afirma ainda que a diretiva quer apenas proteger melhor os utilizadores da internet.
“Caros youtubers, A União Europeia é um lugar de liberdade de expressão. Não é à toa que tantos milhares de imigrantes sofrem para cá chegar. A liberdade, a informação e as sociedades democráticas fazem parte do nosso ADN. É por isso que apostamos no Erasmus, no fim do roaming, no fim do geoblocking e no InterRail gratuito para os jovens com 18 anos. E isso não vai mudar”, lê-se.
“Esta polémica não tem nada que ver com «censura», nem com o «fim da Internet». Na verdade, só confirma o que já sabemos: uma informação errada, ainda que partilhada 1500 vezes, não passa a ser verdade", termina a responsável.