Os técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente juntamente com a Câmara Municipal de Sintra e a Capitania do Porto de Cascais estiveram esta sexta-feira na praia Grande do Rodízio, em Sintra, para encerrar a circulação nas escadas de acesso às pegadas de dinossauros.
O perigo de queda de um dos patamares já tinha sido identificado anteriormente por António Galopim de Carvalho, um geólogo que visitava o espaço com os alunos e professores da Escola básica da Sarrazola, em Colares, o fóssil de dinossauro existente na arriba.
"Fizeram uma escadaria nova e, em frente a umas pegadas, há um patamar, onde as pessoas param para ver, mas na escarpa está um pedaço de camada que já está solto, com ar de estar desprendido do resto, que com uma chuvada forte pode cair", descreveu, na altura, oprofessor jubilado da Universidade de Lisboa à Lusa.
“Neste momento, os técnicos das três entidades procedem a uma reavaliação das condições de segurança do acesso à praia e avaliação do potencial de instabilidade da área afetada e das condições de segurança do acesso e patamar de estadia para observação das pegadas”, avança o gabinete do Ministério do Ambiente em comunicado.
Nas próximas semanas “irá ser definida a estratégia de intervenção para o local e respetivas medidas de mitigação da situação de risco”.
Tanto a Câmara Municipal de Sintra como a Proteção Civil e a Capitania do Porto de Cascais já tinham estado no local, no passado dia 21, a “analisar as condições de acesso e visitação à praia”. Basílio Horta, presidente da câmara de Sintra, tinha determinado “o imediato encerramento da arriba sul da Praia Grande do Rodízio”.