Uma mulher grávida pode pôr em causa a saúde do bebé caso beba álcool durante a gravidez e estima-se que 17% dos recém nascidos sofram de sintomas associados à absorção dessa substância.
Um estudo realizado pelas Universidades de Bristol e de Cardiff, no Reino Unido, concluiu que 79% das mães bebe álcool durante a gravidez em algum momento da gestação e que entre 6 % a 17% dos bebés demonstram ter sintomas de alcoolismo fetal.
Esta síndrome trata-se de uma condição que afeta as crianças, uma vez que quando a mãe bebe alguma bebida alcoólica, este passa através da placenta. O feto não consegue processar este elemento da mesma forma que um adulto e acaba por poder provocar alguns problemas como danos no cérebro, mau desenvolvimento da medula espinhal ou até mesmo morte.
No caso dos bebés que sobrevivem, poderão ser afetados com problemas que os acompanham até à idade adulta como o crânio mais reduzido que o normal ou uma estatura mais diminuta que a média. Além disso, estes problemas podem também traduzir-se em olhos mais pequenos, lábios superior mais fino ou o aparecimento de uma zona lisa entre o nariz e a boca.
Esta síndrome pode também provocar danos motores como dificuldades de movimento, de coordenação, sociais, de organização, de raciocínio lógico e matemático, alterações de humor, problemas no fígado, nos rins, no coração ou em outros órgãos.