O famoso ator de artes marciais, Jackie Chan, lançou uma autobiografia intitulada “Never Grow Up” ("Nunca cresças"), que foi publicada em chinês no ano de 2015 e lançado hoje, dia 4 de dezembro, em inglês. O livro faz muitas revelações sobre a vida do ator de 64 anos, nomeadamente problemas com álcool, violência doméstica com o filho e os seus luxos.
No seu livro, o ator revela também que gastou a maior parte do seu dinheiro em prostitutas, jogo e “presentes excêntricos”. “Conduzi bêbado o dia inteiro. De manhã, bati com o meu Porsche, e à noite bati com um Mercedes-Benz. Passei o dia inteiro na escuridão”, lê-se na autobiografia do ator.
No seu livro, Jackie Chan refere que quando “a fama o encontrou”, começou a ganhar 500 mil dólares, cerca de 445 mil euros e, a partir dessa altura, gastou o seu dinheiro de uma forma excêntrica. “Entrei numa loja de relógios e disse: ‘Mostre-me os seus dez melhores relógios. São os mais caros? São os que têm mais diamantes? Ótimo, vou levar sete… e vou usá-los todos’”.
O ator revela ainda que começou a gastar fortunas porque isso lhe dava uma sensação de segurança, uma vez que veio de origens pobres: “Todos sabíamos que se alguma coisa corresse mal não conseguiríamos ver o sol no dia seguinte. Tínhamos uma mentalidade curta, o que significa gastar o dinheiro de forma imprudente.”, lê-se.
“Gostava de ter muitas pessoas à minha volta e todas as refeições eram com grandes grupos. Há 10 anos gastei dois milhões de dólares em refeições com outras pessoas. Também ofereci presentes excêntricos; relógios, carros, casacos de pele feitos à medida, caixas de vinhos caros”, conta o ator.
Além do dinheiro, o ator conta ainda no seu livro como chegou a tratar mal muitas mulheres e até o seu próprio filho. “Peguei nele com uma mão a atirei-o para o fundo da sala e ele bateu contra o sofá. Com a força que tive, se ele tivesse batido contra um banco poderia ter sido muito sério.”, revela o ator de artes marciais.
Quando se apercebeu das suas atitudes, prometeu a si mesmo que não voltaria a bater no filho: “Levo as minhas promessas muito a sério e sou um homem de palavra. Nunca mais lhe bati.”