O Ministério Público de Florença emitiu esta segunda-feira uma nota onde revela uma investigação a dois médicos italianos por homicídio por negligência no âmbito da morte do futebolista Davide Astori.
Os médicos eram responsáveis por confirmar a aptidão física do ex-capitão da Fiorentina, que morreu em março, vítima de uma paragem cardiorrespiratória, num hotel de Udine.
De acordo com o jornal italiano La Nazione, Astori foi submetido a um eletrocardiograma em julho de 2016 e a outro no mesmo mês do ano seguinte. Nesses exames ficou-se a saber que o futebolista sofria de um problema cardiovascular que provocava a aceleração do ritmo cardíaco, ao ser detetada a presença de extrasístoles ventriculares. Apesar de esta ser uma condição comum, prevê-se a realização de novos exames para perceber se o problema já provocou danos no coração ou outras compliações para a saúde. Contudo, Astori não realizou esta segunda vaga de exames, sendo este o motivo que levou a uma investigação aos dois médicos.
O futebolista italiano morreu aos 31 anos, num quarto de hotel em Udine, onde a equipa da Fiorentina estava concentrada antes de um encontro para o campeonato italiano frente ao Udinese.