Bruno de Carvalho e outros sócios visados pelas suspensões e expulsões vão poder intervir 15 minutos durante a Assembleia Geral (AG) de dia 15 de dezembro do Sporting,antes da votação que decide se a sanção se mantém ou é revogada.
“Os estatutos do Sporting não definem se as pessoas suspensas podem ou não participar na AG. Mas a AG decidiu que sim. Claro que é uma decisão com caráter excecional, porque se estão suspensas não deveriam participar", afirmou Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, citado pela Lusa.
Segundo responsável, a decisão teve como objetivo dar “possibilidade do contraditório” aos sócios em causa, numa “intervenção de 15 minutos”.
"É esse o comportamento adequado num clube democrático, de um país democrático, de um continente democrático", acrescentou.
Também os sócios expulsos vão poder intervir, uma vez que o recurso para a AG “tem um efeito suspensivo [da sanção]. Neste caso, continuam sócios até à decisão formal.
Relativamente a Bruno de Carvalho, Rogério Alves explica que não vai ser deliberada a expulsão do antigo presidente leonino, mas sim a “suspensão por um ano”.
O responsável frisa ainda que a AG “não expulsa ninguém”, sendo que apenas “ratifica decisões e pode deliberar a reabilitação” no caso das expulsões.
"Ou a sanção aplicada se mantém ou é revogada. Não pode ser alterada, nem diminuída, nem aumentada", disse.