Cláudio Ramos voltou a falar da polémica que envolveu Joana Latino e a atriz Júlia Palha. Durante o programa ‘Passadeira Vermelha, da SIC, o apresentador comentou a capa da revista ‘Women’s Health’ do mês de dezembro, cuja protagonista é Júlia Palha.
“Gostava que as pessoas percebessem hoje, aquelas que ficaram tão atiçadas na internet, tão enervadas tão irritadas com os comentários que foram feitos aqui , que se a Joana não tivesse feito aqueles comentários, a Júlia não estava aqui nesta revista”, começou por dizer Cláudio Ramos.
“Se não tivesse acontecido no Passadeira Vermelha o que aconteceu, metade das pessoas em Portugal não sabia quem era a Júlia Palha”, acrescentou.
Mas as palavras do apresentador não ficaram por aqui, Cláudio Ramos diz mesmo que se a atriz estivesse “tão indignada” com a declarações de Joana Latino, não teria aceite o convite da revista.
“Se a Júlia Palha estivesse tão indignada, com o que aqui aconteceu, sinceramente, eu se me chamasse Júlia Palha, quando o diretor da revista me chama para fazer esta capa da revista eu dizia, ‘não.. eu não vou usar o meu corpo como objeto para vender uma revista, e não vou fazer uma capa de uma revista em cima de umas declarações que foram feitas que eu reneguei ostensivamente'”, disse.
Para Cláudio Ramos, o programa acaba por ser um pontapé de saída para muitas celebridades e foi isso que aconteceu com Júlia Palha.
“Só queria que agora percebessem que isto é um circulo, e que quando nós falamos aqui só vos estamos a beneficiar,. Neste caso a revista, que teve esta ideia, mas muitíssimo a Júlia Palha, porque sem nós o valor de mercado da Júlia era 25% daquilo que é hoje (…) Graças ao passadeira vermelha e aos comentários da Joana, a Júlia Palha, hoje, está seguramente nas pessoas mais cotadas e mais faladas. E se for pedida uma presença da Julia Palha hoje, uma comissão devia ser dada à Joana Latino e ao Passadeira Vermelha. Graças a nós a Júlia Palha, hoje, tem um nome no mercado mediático, não tinha. Já existia, mas não tinha”, afirmou.
O apresentador defende ainda que no programa nada é feito com maldade.
“Queria que todos percebesse que é um ciclo, as coisas não são feitas por maldade, porque se nós tivéssemos feito aquilo por maldade a revista está a aproveitar e a Júlia está a aproveitar daquilo que foi feito por maldade”, rematou.