É a ‘pasta da moda’. Todos os miúdos adoram agarrá-la, moldá-la e dar-lhe uma nova vida. No entanto, há quem defenda que este produto deve ser mantido longe das crianças: surgiram várias notícias nos últimos tempos que mostram que os brinquedos feitos a partir de slime têm químicos que podem provocar convulsões e outros problemas de saúde.
Para ter a certeza que todos estão a par desta moda, o site britânico Independent fez uma lista com tudo o que tem de saber sobre este brinquedo. Aqui vai:
O que é? Trata-se de uma substância pegajosa e moldável que é criada a partir de uma mistura de borato de sódio (ou Borax) e água. Pode ter várias cores.
Como surgiu? O slime apareceu pela primeira vez em 1976, pelas mãos da Mattel. Quando surgiu, esta pasta era criada a partir do guar, uma goma utilizada na indústria alimentar, explica o Independent. Desde então, o slime evoluiu muito: hoje há slime de todas as cores, com ou sem brilhantes, mais ou menos pegajosos. Há até canais no YouTube dedicados apenas a esta substância.
É perigoso? A verdade é que muitos dos brinquedos feitos a partir de slime têm quatro vezes mais a quantidades recomendada pela União Europeia de um elemento químico chamado boro. Já foi associado a vários problemas graves, como queimaduras e ferimentos cutâneos. Para além disso, o excesso de boro pode provocar vómitos, cãibras e, a longo prazo, afetar a fertilidade. O grupo Which, uma organização britânica que se dedica à análise de produtos e a estudos de mercado, revela que oito dos 11 mais conhecidos slimes violam as regras impostas pela União Europeia devido à quantidade de boro. O Which alerta para o facto de as alternativas feitas em casa serem igualmente perigosas – são feitas a partir de bórax, que também contém este composto químico.
Existem alternativas mais seguras? Sim, existem slimes naturais, que os pais podem fazer com os seus filhos. Pode fazer slime com apenas amido de milho, sementes de chia e gelatina. A consistência ficará diferente, mas não terá de se preocupar com questões de saúde – alguns até são comestíveis! Para saber mais ‘receitas’ clique aqui.