Chérif Chekatt, o homem acusado de cometer o ataque em Estrasburgo que foi abatido pela polícia francesa na noite de quinta-feira, não fazia parte de qualquer rede terrorista e não teve ajuda.
"Nada indica que estivesse integrado numa rede" terrorista, explicou o ministro do Interior francês, Christophe Castaner,
O governante sublinhou também, numa entrevista à emissora Europe 1, que não há indícios que levem a crer que o atacante tenha recebido "proteções particulares" durante a fuga.
Ao contrário da informação que chegou a circular, Castaner insistiu que os três polícias, que abateram Chérif Chekatt no bairro de Neudorf, não o encontraram "por sorte", mas sim pelo "trabalho no terreno".
"Desde o primeiro momento que a investigação se orientou para o seu bairro de origem", disse o ministro, acrescentando que "tudo fazia pensar" que o suspeito não saiu dali após o ataque que cometeu no mercado de Natal, no centro de Estrasburgo, no Nordeste da França, no qual morreram três pessoas e outras 13 ficaram feridas.
O ministro recusou adiantar detalhares, mas referiu que houve uma informação procedente de Neudorf que levou a polícia a proceder na região uma operação.
O "terrorista" disparou primeiro e os polícias "abateram-no para se defenderem e protegerem" do ataque, sublinhou.
O Procurador de Paris, Rémi Heitz, responsável pelas investigações terroristas em França, deve dar mais explicações sobre o caso, esta sexta-feira.
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