A portuguesa Claudia Patatas, de 38 anos, esteve hoje no tribunal de Birmingham, no Reino Unido, e foi descrita pelo procurador público responsável pela acusação, Barnaby Jameson, como fazendo parte de um membro do grupo National Action [Ação Nacional] "ativo, mas não proeminente".
A National Action foi proscrita pelo Governo britânico em dezembro de 2016, uma vez que era considerada "uma organização racista, antissemita e homofóbica que suscitava o ódio, glorificava a violência e promovia uma ideologia vil". A organização espalhava-se através da Internet, sobretudo das redes sociais, com imagens e linguagem violenta e também com atos de terrorismo.
"Patatas era um membro altamente ativo da organização ao ponto de ter posto em causa a segurança do grupo", disse em tribunal o procurador.
De acordo com o tribunal, citado pela imprensa britânica, a portuguesa é considerada uma simpatizante de ideologia neonazi há vários anos, mesmo ainda quando vivia em Portugal, onde fazia parte de um grupo que celebrava o aniversário de Adolf Hitler, admitiu a própria.