Até outubro, os portos do continente registaram uma quebra de 4,3% no volume de carga movimentada, equivalente a um total de 77,8 milhões de euros.
No entanto, segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), o número de contentores aumentou 0,4%.
O maior responsável
O porto de Sines perdeu 2,43 milhões de toneladas, uma redução de 5,7% face ao período homólogo, devido à redução da importação dos recursos energéticos e foi o “maior responsável” pela redução das mercadorias movimentadas.
”Lisboa registou um volume de carga ‘perdida’ de -671 mil toneladas, recuando -6,5%, bem como Leixões e Setúbal”, pode lê-se no comunicado da AMT. As quebras no porto da capital e de Setúbal “registaram ‘perdas’ acentuadas, fruto da instabilidade laboral que se tem vindo a verificar”, concluiu.
Os bons resultados
Os únicos portos a registar aumento do volume de carga foram os de Aveiro, Figueira da Foz e Faro, com 335,5 mil toneladas no total.
Aveiro destacou-se com uma subida de 6%, o valor mais elevado de sempre nos períodos homólogos. Já a subida de Faro, de 73%, é justificada “pela retoma da sua atividade, na sequência da recente aquisição da Cimpor”.