50 anos apos a edição historica, o quarto Woodstock realiza-se em Watkins Glen, perto de Nova Iorque. "Vai ser eclético", promete o organizador.
"Vai haver hip-hop, rock, pop, e algum do legado das bandas do festival original", adiantou. "Queremos ter colaborações inéditas, talvez algumas reuniões e muito novo talento", refere Michael Lang.
Tributos a Janis Joplin e aos Jefferson Airplane estão planeados. Cerca de 40 nomes deverão formar o cartaz.
A organização espera vender 100 mil passes de três dias para o Woodstock 50. Ao New York Times, Michael Lang expressou ainda a vontade de ver ativismo no festival.
"Queremos que tenha mais do que concertos", explicou. "E idealmente, muitas bandas farão parte deste esforço para que as pessoas se ergam e se façam ouvir".
Segundo Michael Lang, entre as opções de alojamento estará o "glamping" (um campismo com mais glamour), e será assegurado um “acesso mais fácil às casas de banho portáteis”. Este foi um dos problemas na edição de 1999, num fim de semana com altas temperaturas, que terminou com registo de incêndios, uma morte por ‘overdose’ e violações.
"99 foi mais MTV que Woodstock", reconheceu. "Assumo a responsabilidade por isso. Foi um tempo de revolta na música", assumiu ao jornal.
"99 foi uma experiência musical sem significado social", acrescentou à Rolling Stone. "Foi uma grande festa. Neste vamos voltar às origens e às nossas intenções iniciais. E desta vez, teremos o controlo de tudo", anunciou.