Morte natural foi a causa apontada para a partida da atriz esta terça-feira na Califórnia. No ano passado, Channing tinha sofrido dois acidentes vasculares cerebrais.
Estreou-se aos 19 anos, em Nova Iorque, num musical de Marc Blitzstein, antes de chegar à Broadway com a versão original para palco de “Os Homens Preferem as Louras”, em 1949. Com "The Vamp" (1956) e "Show Girl" (1961), recebeu as primeiras nomeações para os prémios Tony da Broadway.
Em 1964, acabaria mesmo por vencer na categoria de Melhor Atriz de um musical pelo clássico "Hello, Dolly" que popularizou antes de Bette Midler e Barbra Streisand. Ao todo, somou mais de cinco mil representações do musical.
Em 1968, foi a vez de conquistar um Globo de Ouro, pelo papel em “Millie, Rapariga Moderna”, musical em que também se distinguiram Julie Andrews e Mary Tyler Moore. Channing entrou na American Theatre Hall of Fame em 1981 e recebeu o prémio Tony de carreira em 1995.
Em 2002, publicou a autobiografia “Just Lucky I Guess” e, em 2012, a realizadora Dori Berinstein dedicou-lhe o documentário “Larger Than Life”. A 31 de janeiro faria 98 anos.