Esta terça-feira, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) pediu para que a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) explicasse com urgência o porquê de não estarem a ser realizados voos noturnos no heliporto do Hospital Santa Maria.
Em causa está uma notícia avançada hoje pelo Jornal de Notícias que dá conta de que um terço dos heliportos hospitalares, como o de Santa Maria, está impedido de receber voos noturnos de emergência médica por não reunirem os requisitps de segurança, como a ausência de sinalização luminosa.
A administração explicou, em comunicado, que até agora a ANAC ainda não lhes enviou informações sobre essa matéria. "Tendo conhecimento da situação oficiosamente, em novembro, através de um dos seus profissionais", o CHULN "pediu de imediato, informação sobre esta interdição e até ao momento não obteve resposta desta entidade", indica o documento, acrecentando que hoje o presidente da administração voltou a reforçar esse pedido.
O CHULN "está empenhado em cumprir todos os critérios que a ANAC considere imprescindíveis para o bom funcionamento do heliporto", refere o documento, acrescentando que "continua a cumprir a sua missão de salvar vidas e nesse sentido não pode deixar de manifestar preocupação com eventuais dificuldades que esta situação pode causar na resposta direta às situações de emergência".