Os esforços para resgatar o menino de dois anos que no último domingo caiu num poço com mais de 100 metros de profundidade em Málaga, Espanha, continuam esta terça-feira.
No local estão mais de uma centena de elementos da Proteção Civil, Serviços de Emergência, Polícia local, Polícia Nacional e Guarda Civil trabalham para devolver Julen aos pais, Vicky e José, que estão a ser acompanhados por uma equipa de psicólogos.
A operação de resgate complica-se já que além da profundidade, o poço tem apenas cerca de 25 centímetros de diâmetro e existe o risco de derrocadas. Está a ser utilizado nas buscas um robô equipado com uma câmara.
O robô conseguiu observar, a cerca de 70 metros da abertura do buraco, guloseimas que Julen teria consigo no momento em que caiu. No entanto, ainda não foi possível encontrar a localização exata da criança. Segundo o jornal espanhol “El Confidencial”, os pais de Julen inicialmente conseguiam ouvir o seu choro, mas depois deixou de haver sinais de vida.
O buraco onde caiu a criança foi escavado há algumas semanas, para procurar água, mas não foi encontrado nenhum aquífero. O buraco não tinha proteção nem estava assinalado.
Equipas de especialistas têm colocado várias hipóteses para o salvamento.
A primeira opção envolve escavar um túnel paralelo, com a mesma profundidade e metro e meio de largura. Outra perspetiva é uma escavação a céu aberto, até ao local onde se localize a criança. Também se poderá utilizar maquinaria potente para extrair a terra encontrada a bloquear a cavidade, a 73 metros de profundidade.
No entanto, para qualquer uma destas opções é necessário entubar o túnel existente, para evitar desprendimento de terras, que poderia soterrar a criança.
Nas redes sociais, as autoridades espanholas têm mostrado os trabalhos a decorrer. Ao início da manhã desta terça-feira ainda não havia novidades.