“Nunca tive sequer nenhuma intenção de beneficiar quem quer que fosse”, afirmou Vítor de Sousa, dizendo que “a data eu não conhecia ninguém da MAN”, a empresa alegadamente beneficiada na aquisição de 23 autocarros, supostamente em detrimento da Auto Sueco (Volvo).
A arguida Cândida Serapicos, antiga secretária e ex-adjunta de Mesquita Machado, anunciou no início desta primeira sessão do julgamento julgamento, no Palácio da Justiça de Braga, que não pretende prestar declarações.
Vítor de Sousa e Cândida Serapicos eram ambos administradores (presidente e vogal, respectivamente) dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) quando, segundo o despacho de pronúncia, terão recebido 226 mil euros (Vítor de Sousa) e 27.500 euros (Cândida Serapicos) de “luvas”, para adjudicar autocarros a MAN Portugal e não a Auto Sueco, que comercializa veículos da marca Volvo.