Tancos. Antigo responsável diz que furto parece obra de “um bando de amadores”

O coronel de infantaria Alves Pereira esteve esta quarta-feira na comissão parlamentar que investiga o furto de material de guerra dos paióis de Tancos

O coronel de infantaria Alves Pereira admitiu esta quarta-feira, na comissão parlamentar que investiga o furto de material de guerra dos paióis de Tancos, em junho de 2017, que o roubo poderá ter sido protagonizado por “um bando de amadores".

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"Sou levado a pensar que foi um bando de amadores que fez isto", afirmou. Para justificar esta afirmação, Alves Pereira, que foi responsável pela vigilância dos paióis enquanto comandante do Regimento de Paraquedistas entre outubro de 2013 e outubro de 2016, destacou o facto de os assaltantes “não terem conseguido escoar” todo o material. “Rebentou-lhes a castanha nas mãos”, acrescentou.

"Eu não encontro à partida um objetivo para quem perpetrou, o material parece não ter sido usado, foi recuperado e não escoado, não foi entregue a outros grupos", disse. "Houve a capacidade a subtrair material dos paióis de Tancos mas não encontro à partida um nível de trama mais denso subsequente, na análise enquanto leigo na matéria", justificou.

O responsável explica que, tecnicamente, não foram furtadas "armas" mas sim "munições, explosivos e artefactos" de uso militar. "Se podia causar dano? Efetivamente sim, caso estivesse em condições de operacionalidade", referiu.