O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, disse esta terça-feira que "a fragata Álveres Cabral parte agora numa missão de dois meses, descendo a costa africana" e "a falta de segurança naquela região produz insegurança para a Europa", sendo que esta missão vai "ajudar na consolidação da soberania daqueles países, ajudá-los a patrulharem as suas águas e também contribuir para a segurança de Portugal e da Europa".
Em declarações aos jornalistas, o ministro disse ainda que a segurança portuguesa "começa longe das nossas fronteiras" e que os militares que partem agora nesta missão são "marinheiros do mar e são embaixadores em terra quando contactam com as populações locais, aquilo que os habitantes estão a ver é um representante de Portugal".
Estes "vão fazer várias atividades de cooperação, quer seja de formação militar, formação da marinha, da guarda costeira dos países que vão visitar e também levar vários produtos humanitários que representam aquilo que é a vontade da população portuguesa de estar mais próxima dos países lusófonos, de Cabo Verde, Angola e são Tomé", frisou.