O jovem suspeito de ter feito um telefonema falso acerca de um acidente de viação grave, na noite de Natal, na Póvoa de Lanhoso, afirmou não saber explicar qual foi a razão do seu comportamento, após confrontado com os factos que o indiciam por um crime de abuso e simulação de sinais de perigo com a pena de prisão até um ano ou a multa até 120 dias.
Na noite de Natal, o jovem ligou para o número de emergência relatando uma colisão rodoviária, supostamente ocorrida cerca das 20h25, em plena hora de consoada, entre dois automóveis, na Estrada Nacional 310, da freguesia de Vilela, no concelho da Póvoa de Lanhoso, com quatro vítimas alegadamente encarceradas, desencadeando assim bastantes meios logísticos, com 36 operacionais, acionados pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), entre as quais duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM de Braga e de Guimarães, enquanto os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, mobilizaram cinco ambulâncias de socorro, um veículo de desencarceramento, um veículo de comando tático, um veículo de desencarceramento dos Bombeiros Voluntários das Taipas, Suporte Imediato de Vida (SIV) de Fafe e GNR da Póvoa de Lanhoso, com um empenhamento total de 36 operacionais para esta ocorrência.
Segundo o comandante do Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana da Póvoa de Lanhoso, capitão Salgado Mendes, disse ao i “quem fez a chamada, deu dados muito concretos e precisos”, tendo a investigação durado cerca de três semanas e no final será enviado o processo para o Ministério Público da Póvoa de Lanhoso, que por sua vez tinha já delegado essas diligências para o Posto Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso.
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