“Facebook Research” é o nome da aplicação através da qual o Facebook conseguiu ter acesso a dados pessoais de várias pessoas, entre os 13 aos 35 anos, residentes nos Estados Unidos e na Índia. Em troca, recebiam no mínimo 17 euros.
O caso foi tornado público pelo TechCrunch que explica que o projeto com o nome “Project Atlas” começou em 2016 e pedia aos utilizadores que instalassem a aplicação para que a rede de Mark Zuckerberg conseguisse ter acesso a dados pessoais, como fotografias e mensagens privadas. A aplicação chegava a pedir fotografias de compras feitas através da Amazon.
Para encontrar esta aplicação era necessário instalar uma das aplicações que testam novas plataformas como a Applause, BetaBound ou o uTest, uma vez que a “Facebook Research” não se encontrava nas lojas Apple e Google Play.
Ao jornal Público, o Facebook confirmou a existência desta aplicação, mas afirmou que nada era secreto. Segundo a rede social,. apenas cinco por centos dos utilizadores era adolescente, mas todos eles (ou os pais, no caso dos menores) assinaram um documento de autorização.
De acordo com TechCrunch, a rede social já parou com a aplicação em dispositivos iOs, uma vez que viola as regras de aplicações da Apple, mas irá continuar com aquele a que chama “grupo de foco” através dos utilizadores do sistema Android. Segundo a rede social, este tem como objetivo entender como é que as pessoas usam os telemóveis.
Esta caracteriza-se como VPN, ou Rede Privada Virtual, um canal de comunicação seguro que, à partida, protegeria os dados dos utilizadores, sobretudo quando estes se encontram em ‘ambientes’ online fora da zona de confiança.