O Estabelecimento Prisional de Tires voltou a intercetar uma nova carta de Rosa Grilo para o seu amante, António Joaquim. A carta não tinha remetente mas a cadeia suspeitou de imediato que se tratasse de uma carta escrita a pedido de Rosa Grilo, escreve o Correio da Manhã na edição desta terça-feira.
Depois de informado, o Ministério Público (MP) mandou apreender a missiva por considerar que esta pode ser relevante para o caso que está a ser investigado há vários meses pela Polícia Judiciária.
Para o MP, é importante que as cartas sejam apreendidas para verificar se “existe alguma prova ou eventual acréscimo de alguma linha de investigação que importe encetar e que possa contribuir para o cabal e pormenorizado esclarecimento da verdade dos factos”, lê-se na mesma publicação.
Esta já não se trata da primeira vez que a mulher do triatleta assassinado tenta contactar o seu amante, António Joaquim, através de cartas escritas dentro da cadeia.
Recorde-se que Luís Grilo esteve desaparecido durante mais de um mês, tendo o seu corpo sido encontrado no dia 24 de agosto em Avis com indícios de morte violenta.
Mais tarde, Rosa Grilo e o seu amante foram detidos por serem os principais suspeitos da morte do triatleta. A mulher está detida na Cadeia de Tires e está acusada da prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Já António Joaquim está detido sob suspeita de ter cometido o crime em conluio com Rosa Grilo e encontra-se na cadeia anexa à Polícia Judiciária de Lisboa.