Em 2018, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) recebeu 31.421 reclamações e pedidos de informação, mais 26% (5.566) que no ano passado.
O setor com mais reclamações é o da eletricidade, com 59%, mais de 18 mil, destacando-se a faturação com mais de 10 mil reclamações e o de fornecimento de energia com mais de 3 mil. Do total, mais de 14 mil chegaram através de Livro de Reclamações Eletrónico.
Já o gás natural registou 2.342 reclamações e pedidos de informação, 7% do total. "O fornecimento dual (eletricidade e gás natural) motivou a apresentação de 5 949 reclamações e pedidos de informação (19%) e o subsetor dos combustíveis e do gás de petróleo liquefeito (GPL) registou 3 350 reclamações e pedidos de informação (11%). Em “Outros” (4%) incluem-se questões muito diversas, designadamente as relativas a qualidade de serviço comercial e técnico, leituras e contagens, etc", explica a ERSE em comunicado.
Em comunicado do regulador, este explica que este aumento dos números "deve-se ao facto de a ERSE ter passado a deter competências na área dos combustíveis, mas também porque o Livro de Reclamações Eletrónico [disponível desde 1 de julho de 2017 para os serviços públicos] introduz um mecanismo automático de notificação e registo ao regulador das reclamações dirigidas aos comercializadores do setor energético, as quais grande parte das vezes não requerem, direta ou indiretamente, a intervenção da ERSE".