Um homem morreu, quarta-feira de manhã, quando tomava o pequeno-almoço num café na Calçada da Estrela, em Lisboa. Mas o corpo só foi retirado à noite, nove horas depois de ter sido declarado o óbito.
No Bairro de Angola em Loures, um cadáver também terá ficado durante horas dentro de um carro antes de ser retirado, segundo o Correio da Manhã.
A demora na retirada dos cadáveres poderá ter ficado a dever-se ao fato de a equipa de automacas da PSP não ter as três viaturas operacionais desde 16 de janeiro. Duas das automacas estarão avariadas desde o final de 2018 e a terceira desde o mês passado.
Desde então, que o trabalho tem sido assegurado pela Cruz Vermelha de Setúbal, com quem a PSP tem um protocolo para este tipo de situações, escreve o mesmo jornal.
Mas a Cruz Vermelha de Setúbal só tem um carro para estes serviços, podendo apenas transportar um corpo de cada vez.
No caso do corpo que ficou horas no restaurante na Estrela, o homem morreu pelas 11h30, um cliente habitual, que sofreria de epilepsia, e só foi retirado pelas 20h30.