Um Jardim Zoológico da Palestina está ser alvo de várias críticas depois de ter decidido amputar as garras de uma leoa para tornar o animal “mais seguro”, de forma a que os visitantes pudessem brincar com ele à vontade.
De acordo com vários especialistas, em declarações ao Mirror, a forma como o procedimento foi feito é completamente desumana. Os responsáveis explicaram que cortar as garras a um leão significa “sujeitá-lo a uma dose de dor horrível, muito semelhante à dor de cortar os dedos a um ser humano a sangue frio.”
Além disso, os especialistas falam ainda nas consequências que isto pode trazer na qualidade de vida desta leoa, uma vez que atividades básicas como segurar a comida ou subir terrenos deixa de ser possível de acontecer.
“Tendo em conta que a amputação não foi feita num meio controlado e higiénico, o risco de infeção é muito elevado”, revelou à mesma publicação um dos responsáveis da associação Four Paws.
Ao mesmo jornal, o responsável do Jardim Zoológico da Palestina disse que este procedimento aconteceu para “reduzir a agressividade da leoa para que fosse mais amigável perante a presença dos mais do que muitos visitantes do parque”.
Um dos veterinários que esteve em cima do acontecimento também afirmou que este não foi um procedimento “cruel”: “Não acho que nada tenha sido cruel, porque o nosso zoo quer dar sorrisos às crianças. A amputação não interfere em nada com a natureza do animal.”