O presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, pretende que a Supertaça do país passe a ser disputada por quatro finalistas, ao invés do que acontece atualmente, onde se defrontam apenas o campeão espanhol e o vencedor da Taça do Rei. Um formato semelhante, refira-se, ao que se verifica em todos os outros países.
De acordo com a proposta apresentada por Luis Rubiales, entrariam em competição também o vice-campeão da liga espanhola e o finalista derrotado da taça. O dirigente defende que o campeão da liga defronte nas meias-finais o vencedor da Taça do Rei, com o vice-campeão a jogar contra o finalista vencido da taça; os apurados defrontar-se-iam depois na final.
"Os vencedores de cada meia-final poderão competir na final e isso acontecerá num espaço de quatro ou cinco dias", salientou Rubiales, acrescentando ainda que, no caso de um clube acumular os dois troféus, o outro finalista seja selecionado de acordo com a sua tradição na taça.
O objetivo primordial de Luis Rubiales com esta é o de lutar para que a prova "deixe de estar limitada a um ou dois clubes", aludindo à predominância histórica do Real Madrid e do Barcelona na mesma. Na única década, só por duas vezes o troféu foi ganho por outra equipa: o Atlético de Madrid, em 2014, e o Athletic Bilbau, no ano seguinte.