Carlos Costa voltou a assegurar, esta terça-feira, que não participou em créditos que "geraram perdas para a Caixa Geral de Depósitos (CGD)" ou que "lesassem os interesses" do banco público.
Em entrevista à SIC, o governador do Banco de Portugal começou por dizer que "só ocasionalmente participava no Conselho Alargado de Crédito" da CGD e que essa participação tinha o objetivo de “assegurar o número de administradores necessários”.
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“Entre 2004 e 2006 nunca presenciei qualquer atitude ou movimento que lesasse os interesses da CGD do ponto de vista da concessão de crédito", assegurou, o atual governador do Banco de Portugal foi administrador não executivo da Caixa entre abril de 2004 e setembro de 2006.
Recorde-se que a auditoria da EY recentemente divulgada concluiu que, entre 2000 e 2010, foram aprovados créditos ruinosos para o banco público. Questionado sobre a sua participação na aprovação destes créditos, Carlos Costa disse apenas: “não participei na decisão dos 25 grandes créditos que geraram perdas à CGD”.