A partir de 2020, em Portugal, sacos que se fragmentam em microplásticos vão ser proibidos, bem como pratos, talheres, palhinhas, palhetas para o café, copos e cotonetes. A intenção do Governo é a de que todos estes objetos que são utilizados apenas uma vez, não se encontrem mais disponíveis até ao segundo semestre de 2020.
O Governo quer antecipar em cerca de meio ano a diretiva da União Europeia, que impõe o fim da comercialização de certos descartáveis até 2021, escreve o jornal Público.
Também no setor da restauração vai dar-se início ao fim da loiça descartável de plástico. “A indústria já teria que o fazer. O que estamos a dizer é que vamos antecipar no mínimo em seis meses, talvez um ano, aquilo que é definido pela Directiva [sobre os Plásticos de Uso Único]”, explicou ao Público o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
No próximo ano, os sacos de plástico mais resistentes – espessura mínima de 50 microgramas – também deverão ficar mais caros, do que os atuais, em pelo menos 50 cêntimos.