A Jerónimo Martins fechou o ano de 2018 com lucros de 401 milhões de euros, um crescimento de 4,1% face aos resultados de 2017.
Os ganhos antes de juros, taxas, depreciações e amortizações aumentaram 4,1%, fixando-se nos 960 milhões de euros. No que toca aos investimentos, estes atingiram os 658 milhões de euros, “dos quais 41% foram destinados à expansão (novas lojas e centros de distribuição)”, explicou a Jerónimo Martins em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O restante teve como destino projetos de remodelação e centros de distribuição.
No que diz respeito às vendas totais do grupo, estas aumentaram 6,5%, para um total de mais de 17 mil milhões de euros. O grupo explica que os bons resultados apareceram embora tenham parado a venda durante 21 na Polónia e da baixa inflação nos três países em que possuem lojas.
Quanto ao crescimento total do número de vendas, a colombiana Ara ficou em primeiro lugar. Em 2018 esta viu as vendas aumentarem 47,9% em relação ao ano anterior, para um total de 599 milhões de euros. A estes resultados está associada a expansão da companhia, planos focados em aumentar a presença e relevância do país.
A loja polaca especializada em saúde e beleza, Hebe, aumentou as vendas em 25% para um total de 207 milhões de euros. Ainda na Polónia, a líder no setor do retalho, Biedronka, aumentou as vendas para mais de 11 milhões de euros, mas 5,6% do que em 2017.
Já em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio viram as vendas aumentar 4,6% e 4% para perto de quatro mil milhões de euros e e 980 milhões de euros, respetivamente. O grupo abriu 432 lojas Pingo Doce e fechou 42 da Recheio.