A irmã do triatleta Luís Grilo deixou de acreditar na cunhada a 16 de dezembro. Júlia Grilo recorda o dia exato porque diz ter conhecido uma Rosa diferente quando a visitou na prisão.
"Era uma pessoa diferente, não era a Rosa. Só havia raiva, ódio, desprezo na voz. Queria desfazer-se de tudo o que era do Luís, estava visivelmente perturbada", contou Júlia Grilo ao Correio da Manhã.
"Percebi que tinha sido enganada e deixei de acreditar nela. A sensação com que fiquei é que, naquele dia, se ele estivesse vivo ela matava-o outra vez", acrescentou.
A cunhada da viúva, acusada do homicídio do marido, sublinhou que nunca se apercebeu dos tempos conturbados do casamento do irmão.
"Agora sei que dormiam em quartos separados, mas eu desconhecia. Sempre achei que às vezes o meu irmão dormia noutro quarto por causa do menino querer dormir com a mãe. Não desconfiava", garantiu.
Questionada sobre o sobrinho, Júlia Grilo disse que o menino acredita na inocência da mãe."Ele diz-me que ela não matou o pai. Acredita nisso e não lhe tento dizer o contrário", afirmou, revelando que o menor visita Rosa.