Cinco reclusos da prisão de Paços de Ferreira alegam ter sido agredidos por guardas durante uma busca feita naquele estabelecimento. No entanto, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais já negou o sucedido.
"Os guardas entraram nas celas, alguns com cabeças tapadas, algemaram os reclusos e coagiram-nos a dar informação", disse ao Público Manuel Hipólito dos Santos, responsável da à Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos (OVAR). Como os reclusos não falavam partiram para as agressões, afirmou, acrescentando que "houve uma atuação desproporcionada e injustificada".
Já Semedo Fernandes, porta-voz da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, explicou que três presos foram levados para o hospital. Um dia depois de ter ocorrido a busca os presos voltaram para a prisão com "registo de que não havia ferimentos, nem hematomas ou escoriações". "A busca foi acompanhada pelos serviços de segurança e usada uma metodologia absolutamente escrutinável, em que é possível identificar quem fez a busca e cada passo", acrescentou o responsável.