O recluso que morreu durante a tarde desta quarta-feira, no corredor central da Cadeia Regional de Braga, em circunstâncias ainda por apurar, estava a cumprir pena de cinco anos e dois meses, por crime de violência doméstica contra os pais e até um filho menor.
A vítima mortal era o famoso ‘DJ Zé Rike’ e teve uma casa de diversão noturna em Duas Igrejas, da União de Freguesias de Ribeira do Neiva, no alto do concelho de Vila Verde, no distrito de Braga, sendo muito conhecido entre os meios noturnos da região minhota.
José Henrique Cerqueira Lopes, de 42 anos, residia anteriormente na localidade de Azões, agora União de Freguesias de Ribeira do Neiva, na zona norte do concelho de Vila Verde, no distrito de Braga, tendo sido encontrado já sem vida no corredor central da Cadeia de Braga, levando o novo diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, o magistrado do Ministério Público, Rómulo Augusto Mateus, a deslocar-se imediatamente de Lisboa para Braga, a fim de se inteirar pessoalmente desta situação, dialogando com o diretor daquela penitenciária minhota e o comissário prisional, estando a decorrer um inquérito interno à morte de José Henrique Cerqueira Lopes, condenado em janeiro de 2017, pelo Tribunal Criminal de Braga, a cinco anos e dois meses de prisão, depois de ter cumprido já sanções anteriores e de desobedecer às autoridades, como quando ameaçou de morte os seus pais e à frente de um filho menor, dentro da Capela de Santa Luzia, em Azões, Vila Verde, o que levou os sexagenários a fugir para casa com a criança, obrigando à intervenção dos militares do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana de Vila Verde, que tinha vários registos de violência doméstica e de ameaças, bem como penas suspensas e várias advertências solenes, desrespeitando a obrigação de permanência na habitação que é mais conhecida por pulseira eletrónica, isto apesar de várias oportunidades do sistema judicial.
José Lopes, filho de antigos emigrantes em França, também padecia de problemas com excesso de consumo de bebidas alcoólicas, o que agravava as situações de violência doméstica e a sua reincidência em crimes continuados de violência doméstica e ameaças.