Um bebé de um ano morreu por afogamento, no banho, enquanto a mãe falava ao telefone – a conversa demorou 47 minutos.
O caso, que remonta a 2015, aconteceu em Flinthire, no País de Gales, e está agora a ser julgado.
Segundo a BBC, em tribunal, Sarah Morris, a mãe da criança, nega a tese de homicídio por negligência.
De acordo com o Procurador Oliver Saxby QC, citado pela mesma estação televisiva, embora a mulher tenha verificado algumas vezes se a criança e o irmão gémeo estavam bem, houve "períodos prolongados” em que não o fez devido à conversa telefónica.
O Procurador diz ainda que Sarah Morris, de 35 anos, foi incapaz de fornecer um relato “claro e consistente” acerca das circunstâncias em que a filha se afogou.
A BBC escreve ainda que a conversa só terminou quando a pessoa com quem Sarah Morris falava lhe disse para verificar as crianças.
Rosie foi transportada para o hospital. No entanto, acabou por não resistir.
A investigação revelou ainda que a mulher tinha cadeiras para o banho das crianças, mas não foram utilizadas nesse dia.
"Tendo decidido não usar as cadeiras nesse dia, era ainda mais importante que a arguida supervisionasse os gémeos no banho e não se permitisse distrair-se”, argumentou o procurador.
"Deixar gémeos de 13 meses de idade no banho nessas circunstâncias é negligência grosseira", acrescentou.
O julgamento vai continuar.