Já são cinco os países que interditaram o espaço aéreo com aviões Boeing 737 Max. Reino Unido, a Irlanda, a Alemanha, a França e a Holanda suspenderam temporariamente estes voos por razões de segurança, na sequência da queda do avião da Ethiopian Airlines, no domingo passado, que matou 157 pessoas.
Ao todo nove países, incluindo os europeus, anunciaram situações semelhantes: Austrália, Omã, Singapura, China, Indonésia, Coreia do Sul e Mongólia já proibiram aquele modelo de descolar ou aterrar nos seus aeroportos.
Houve também companhias aéreas que estão a preferir deixar em terra os seus aviões Boeing 737 MAX 8, como a Norwegian, o Icelandair Group, o Tui Grupo – a maior operadora de turismo do mundo -, a Aerolineas Argentinas, a Aeroméxico, a brasileira Gol, a indiana Jet Airways, a marroquina Royal Air Maroc e a própria Ethiopian Airlines.
Recorde-se que este é o segundo acidente com o modelo 737 Max 8 da gigante norte-americana. Em outubro, um avião com 189 pessoas a bordo caiu ao largo da Indonésia, sendo que a aeronave em causa chegou ao mercado há três anos.
O acidente mortífero de domingo perto da capital etíope também teve consequências na bolsa, levando a uma queda de 5,33% na segunda-feira. Hoje as mesmas ações também caíram 2% em Wall Street, o que representa uma perda de capital de 13 mil milhões de dólares, 11,5 mil milhões de euros.