O presidente turco condenou os ataques cometidos contra duas mesquitas de Christchurch na Nova Zelândia, que mataram pelo menos 49 pessoas.
"Condeno firmemente o atentado terrorista cometido contra muçulmanos que estavam a rezar na Nova Zelândia e amaldiçoo aqueles que o cometeram", disse Erdogan, em comunicado citado pela imprensa internacional.
Também o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, condenou o ataque, salientando o perigo da islamofobia. Através da rede social Twitter, Khan refere que condena “estes ataques terroristas, no contexto da islamofobia que surgiu depois do 11 de setembro", acrescentando que “o terrorismo não tem religião”.
Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, manisfestou “comoção” pelas vítimas dos ataques de Christchurch.
De recordar que já se contabilizam 49 vítimas mortais na sequência deste atentado.
Em conferência de imprensa, o comissário da polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, afirmou que "um homem foi acusado de homicídio" e acrescentou que este vai ser presente a tribunal acusado dos ataques contra as mesquitas de Linwood Masjud e Al Noor, em Christchurch.
O mesmo comissário já tinha afirmado anteriormente que as autoridades desativaram uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo, logo após o tiroteio numa das mesquitas.
Brenton Trent, um australiano de 28 anos, reivindicou o ataque e partilhou em direto na internet o momento em que disparou sobre várias pessoas. Além disso, deixou ainda um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, onde explica a motivação para as suas ações.
Shocked and strongly condemn the Christchurch, New Zealand, terrorist attack on mosques. This reaffirms what we have always maintained: that terrorism does not have a religion. Prayers go to the victims and their families.
— Imran Khan (@ImranKhanPTI) 15 de março de 2019
{relacionados}