Não se sabe ainda quem terá sido o mandante do homicídio de Marielle Franco, a vereadora do Rio de Janeiro que foi assassinada a 14 de março de ano passado, juntamente com o motorista do carro onde seguia. No entanto, o polícia militar reformado, Ronnie Lessa, e Élcio Vieira de Queiroz, que já tinha sido afastado das forças policiais em 2015, foram acusados do duplo homicídio, pelo Ministério Público (MP) brasileiro.
Alguns detalhes da investigação estão agora a vir a público, segundo avança a Globo, que refere que as contas de ambos os suspeitos foram bloqueadas pelo MP.
Um relatório do Conselho de Controlo de Atividades Financeiras evidenciou um depósito de cem mil reais (mais de 23 mil euros), feito em dinheiro, na conta de Ronnie Lessa, sete meses depois do homicídio de Marielle.
Sabe-se também que as autoridades acreditam que Ronnie e Élcio se encontravam no interior do carro que terá sido utilizado na noite do assassinato, cujas imagens foram captadas pelas câmaras de vigilância.